Por que a escala de cores da Pantone é tão importante?
Você fica com raiva quando recebe um material gráfico com tons errados ou com uma diferença gritante de um monitor para outro, das cores de seu logo?
Pois é. A Pantone existe para que situações assim não ocorram.
Inicialmente empenhada a ajudar gráficos, agências de propaganda, designers, webdesigners, empresários e indústrias da moda e de cosméticos, a empresa Pantone, especializada em tabelas de cores desde 1956 deu um grande salto quando Lawrence Herbert se juntou à corporação.
Ele percebeu como era difícil para esses profissionais se comunicarem e identificarem as cores exatas por seus nomes durante um trabalho.
Por exemplo, ele sabia que havia os roxos avermelhados e os roxos azulados, matizes ou sombras quentes e frias, tons claros e escuros. Mas erros aconteciam quando apareciam tonalidades insuficientes para serem reeditadas ou reimpressas. Herbert batia na tecla de que deveria haver uma maneira melhor de fazer esse tipo de coisa. Ele então comprou a Pantone em 1962 e lançou o primeiro Guia PMS em 1963, constituído por 10 cores, no esforço de reduzir o número de variáveis durante o processo de impressão.
Para ilustrar melhor, encontramos disponível no YouTube o programa Mundo S/A, que visitou a Pantone e conta quais segmentos mais a empresa atua.
Imagine uma prateleira com garrafas de Coca-Cola em que cada rótulo possui um tom levemente diferente. Tecnicamente, sim, elas são todas vermelhas, mas não é o vermelho correto da marca. Isso pode fazer com que você pense que algumas garrafas são mais velhas do que outras; portanto, a marca não seria lá muito confiável. As verdadeiras garrafas de Coca-Cola em Nova Iorque possuem o mesmo vermelho que as de Londres, México ou São Paulo: Pantone 185. Enquanto a Pantone não vende uma tinta real, a marca sabe especificamente como misturar as exatas proporções de CMYK para produzir a cor.
Fontes: Follow The Colours e Mundo S/A – GloboNews