Pinturas históricas vistas sob uma ótica matemática

O artista de Grego Dimitris Ladopoulos criou um algoritmo que permite a ele produzir diferentes padrões geométricos aleatórios baseados a partir de retângulos. Na prática, o algoritmo desenvolvido com o software ‘Houdini’ carrega uma imagem e a subdivide em inúmeros retângulos coloridos, de forma aleatória de maneira a tentar reproduzir as variações tonais da imagem original. Algo como uma pixel art 3D.

Os retratos famosos passam pelo algoritmo como se fossem tijolos e ladrilhos de diferentes cores e tamanhos. Como informado em seu site, o artista pretende explorar a convergência de arte, ciência e design através de suas obras.

Apesar do forte apelo pop, já que atualmente se tornou comum ter em casa alguma releitura de obras de arte e pôsteres de filmes – Ladopoulos inclusive, vende reproduções de suas releituras em uma lojinha virtual –  nem todos veem esse tipo de arte como válida.

Entregam até no Brasil!

É o caso de um leitor do site Design Boom, que declarou:
“Que exploração da “convergência de arte, ciência e design” está ocorrendo aqui? O uso da matemática e do processamento de computadores não torna isso menos superficial e confuso do que fazer uma cópia da Torre Eiffel com colherinhas de café. É a tradução de um meio para outra estranha alternativa sem elucidar nada. O padrão parece ser que esses tipos de projetos são altamente dependentes de manipulações de peças criativas existentes (históricas) para dar a eles algum poder e os criativos (artistas originais), se estivessem vivos para falar, poderiam dizer “saia de minhas costas e faça seu próprio trabalho”.

Será que caminhamos para uma era com cada vez menos trabalhos verdadeiramente autorais? A conferir…

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